Imóveis

Baixada Santista comprova alta nas vendas e locações de imóveis usados; veja valores

Confira abaixo a média de valores de locações e vendas

A maioria das casas vendidas na região em junho foram negociadas por até R$ 250 mil - Imagem: FreePik

Karina Faleiros Publicado em 18/07/2023, às 10h55

No final deste mês de junho, o mercado de imóveis usados na Baixada Santista fechou com alta no volume de contratos de venda e locação, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

Segundo informações do Diário do Litoral, o levantamento comprova que houve aumento de 41,95% nas vendas e de 30,18% nas locações, no comparativo com o mês de maio. Foram consultadas 29 imobiliárias das cidades de Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém.

Entre janeiro e junho, a variação de vendas e locações foram de 121,80% e 135,52% respectivamente.

Vendas de casas e apartamentos

A maioria das casas vendidas na região em junho foram negociadas por até R$ 250 mil. Em relação ao número de quartos e metragem, as unidades negociadas tinham dois dormitórios, com área útil variando de 50 a 100m².

Já a faixa de preço dos apartamentos, ficou em até 300 mil para imóveis de dois dormitórios, com área útil de até 100m².

Segundo os dados do Creci, 41,4% das unidades vendidas em junho estavam situadas em regiões nobres das cidades, 31% nas periferias e 27,6% em áreas centrais.

O financiamento foi a modalidade de compra preferida pelos clientes: 42,9% dos contratos foram financiados pela Caixa Econômica Federal e 18,4% por outros bancos. Houve também quem preferiu fechar o negócio à vista (20,4%), parcelando diretamente com o proprietário (16,3) e por meio de consórcios.

Aluguel

As locações de casas na Baixada possuem faixa de preço de até R$ 3 mil, para imóveis de três dormitórios, com até 200m² de área útil.

Já para os apartamentos, ficou na faixa de até R$ 2,5 mil, para imóveis de dois dormitórios, com área útil de até 100m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Com relação ao local dos imóveis, 45,7% dos inquilinos optaram por imóveis com aluguel mais caro, 30% para unidades mais baratas e 10% não informaram o motivo da mudança.

Início de 2023

O ano iniciou com queda nas vendas (-11,19) e aumento nas locações (109,75%). Em fevereiro, o cenário se inverteu, com alta de vendas (8,12%) e queda nos aluguéis (-63,47%). O mês de março também apresentou alta nas vendas (56,76%) e queda de 2,55% nas locações.

Já em abril, ambos os tipos de contratos tiveram alta, sendo 48,61% nas vendas e 93,52% nos aluguéis. Até o momento, o mês de maio foi o único do período com queda em vendas e locações, -22,54% e -31,91%, respectivamente.

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