A cidade de Cubatão conhecida nos anos 80 por despejar mil toneladas de poluentes atmosféricos foi o único município a ter índices acetáveis de ar
Maria Clara Campanini Publicado em 14/09/2024, às 14h47
O antigo “Vale da Morte” foi a única cidade de São Paulo a ter níveis de ar razoáveis. O município de Cubatão, Baixada Santista, registrou na tarde de ontem (13) a qualidade do ar como boa.
Cubatão é exemplo em recuperação ambiental, nos anos 80 a cidade despejava mil toneladas de poluentes na atmosfera. Hoje em dia, mesmo com o polo industrial ativo a cidade registrou um nível de ar bom para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A Cetesb realiza essas medições diariamente, tanto pela rede manual quando automática. Os dados ficam disponíveis no site da empresa.
A qualidade do ar é mensurada a partir dos poluentes inaláveis (MP10 E MP2,5), óxido de nitrogênio (NO2 E NO) e ozônio (03).
Conheça os poluentes:
MP10: Estão inclusas poeiras, poluição de veículos e emissões industriais, as partículas podem chegar a 10 micrômetros.
MP2,5: Costumam ser originas com combustão de veículos e indústrias, podem medir 2,5 micrômetros.
O2: Também resultado da queima de combustíveis fosseis, tem a cor marrom-avermelhada e é um dos principais poluentes na baixa atmosfera.
NO: Um gás incolor e inodoro, também resultado de queima de combustíveis fosseis. É produto inicial do dióxido de nitrogênio (NO2) com a presença de oxigênio e luz.
O3: Formado a partir das reações entre óxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis (COVs) na presença de luz solar. O ozônio é um gás com um cheiro especifico, é estão presentes nas duas camadas da atmosfera.