O crime brutal aconteceu após uma discussão entre os dois, que estavam casados há quase três décadas
Manoela Cardozo Publicado em 30/08/2023, às 09h09 - Atualizado às 10h00
Em 31 de dezembro de 2015, em Itanhaém, São Paulo, um aposentado identificado como Jair Dei Agnoli, cometeu um crime terrível ao decapitar e mutilar os dedos de sua esposa, Maria das Dores Ferreira de Agnoli, de 62 anos.
De acordo com informações do Jornal Correio, o crime ocorreu por volta das 23 horas, após uma discussão entre o casal. Supostamente, durante a briga, Jair teria empurrado sua esposa, levando-a a cair e sofrer uma lesão fatal na cabeça, resultando em sua morte.
Atormentado e tomado por desespero diante da situação, Jair tomou medidas chocantes e macabras para encobrir o crime. Ele decapitou o corpo de sua esposa, com quem esteve casado por mais de mais de três décadas, e também cortou os dedos de suas mãos, a fim de dificultar a identificação do corpo por parte das autoridades policiais.
Segundo relatos, Jair afirmou que colocou a cabeça de Maria das Dores em uma sacola e a descartou em um terreno baldio. Os dedos foram alegadamente descartados na privada e, posteriormente, foram alvo de descarga.
No dia 04 de janeiro de 2016, Jair apresentou um boletim de ocorrência, declarando que sua esposa estava desaparecida. No entanto, quando questionado pelos oficiais encarregados do caso, suas declarações entraram em contradição e, confrontado pelas evidências, ele acabou confessando o crime.
Logo em seguida, foi solicitada a prisão preventiva de Jair pela Justiça. As autoridades policiais também suspeitam que ele não tenha agido sozinho, possivelmente contando com a colaboração de outra pessoa em sua ação.
"Durante o depoimento, o Jair se mostrou calmo e relatou tudo com riqueza nos detalhes. Ele mostrou alguns momentos de emoção, chegou a chorar e se disse arrependido pelo que fez", disse Evelyn Gonzalez Gagliardi, delegada da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município.
O filho do casal, Fernando Ferreira de Agnoli, teve uma conversa com o pai um dia após o ocorrido. Jair alegou que sua esposa havia fugido de casa, levando o filho a acreditar nessa história, ele só tomou conhecimento da morte trágica da mãe no dia 04, pouco tempo depois da emissão do boletim de ocorrência.