Acidentes no trânsito

Cidade na Baixada Santista têm 3ª maior taxa de morte no trânsito de São Paulo; confira

As informações foram divulgadas pelo Infosiga; Praia Grande aparece em terceiro, Santos e São Vicente estão no ranking

Cidade na Baixada Santista têm 3ª maior taxa de morte no trânsito de São Paulo; confira - Imagem: Divulgação/ Policia Militar
Cidade na Baixada Santista têm 3ª maior taxa de morte no trânsito de São Paulo; confira - Imagem: Divulgação/ Policia Militar

Maria Clara Campanini Publicado em 06/08/2024, às 12h00


No Estado de São Paulo, Praia Grande aparece como a terceira maior taxa de mortalidade no trânsito, a maior da Baixada Santista, de acordo com o Sistema de Informações Gerenciais e Acidentes de Trânsito (Infosiga), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). No ranking das 25 cidades com mais acidentes Santos e São Vicente também aparece.

Nos últimos 12 meses, Praia Grande teve 54 mortes no trânsito, a cidade contata com mais de 350 mil habitantes, esses números deixam uma taxa de 15,17 por 100 mil habitantes. De acordo com levantamento, entre às vítimas 82% eram homens e 18% mulheres.

Dentro das mortes masculinas, a maior parte das vítimas tinham entre 30 e 34 anos. Já em comparação com a mulheres a idades variam entre 15 a 19 anos e de 35 a 39.

As estatísticas do Infosiga mostram que entre os 82% das mortes no transito por homens, 32% foram de moto, 25% pedestre, 17% bicicleta e 4% são em automóvel.

Para as mulheres as estatísticas mostram que entre os 18%, de motocicleta foram 6%, pedestre 6%, bicicleta 2% e 4% em automóvel.

Estes números divulgados correspondem a 96%. Não foi explicado o porquê esses 4% ficaram de fora das estatísticas.

A Prefeitura de Praia Grande, por meio de nota disse que a Secretária de Trânsito (Setran), está realizando 56 campanhas educativas no tráfego com intenção de transformar o transito mais seguro.

A cidade está realizando as campanhas além de colocar 1260 placas pelo município e substituir 1235 por modelos novas. Houve uma demanda de mais de 18 mil m² de sinalização horizontal, com novas faixas de pedestre e 36 lombadas revitalizadas.

Foi colocado para pedestres três semáforos com botão, para auxiliar na travessia, junto com três lombadas eletrônicas – colocadas onde há o maior índice de acidentes.

São Vicente

A cidade de São Vicente registrou 39 mortes no mesmo período. Ficando com a 13ª posição, com mais de 325 mil habitantes. Foi registrado uma taxa de 11,87 para 100 mil momradores. Entre as vítimas 77% eram homens e 23% mulheres.

Entre os homens, grande parte tinha entre 15 e 19 anos. Já em relação as mulheres a faixa era de 55 a 59 anos.

Dentro dos 77% das mortes de homens, 35% foram em motos, 21% era pedestre, 11% de bicicleta e 6% de carro.

Já nos 23% das mulheres, 7% foi de moto, 11% eram pedestre, 1 % de bicicleta e 3% de automóvel.

Esse percentual mostra 95% das estasticas, também não foi informado os outros 5%.

A Prefeitura de São Vicente disse por nota que a Secretária de Mobilidade Urbana (Semob), realizou durante todo mês de maio realizou atividades de conscientização no trânsito.

Ainda conforme a Prefeitura, no Horto Municipal foi criado uma “municidade”, onde aplicaram ações educativas com estudantes da rede municipal sobre orientação e respeito ao trânsito

Ainda são veiculados vídeos educativos que abordam possíveis infrações nas redes sociais da Prefeitura.

Santos

Santos, fica com a 19ª colocação no ranking, com 42 mortes durante o período. O município conta com mais de 417 mil habitantes, ficando com uma taxa de 10,05 mortes a cada 100 mil moradores. O levantamento aponta que 82% das mortes eram homens e 18% mulheres.

A faixa etária dos homens que se envolveram em mortes era de 25 e 29 anos, já as mulheres era 80 anos ou mais.

De acordo com as estáticas, 32 % das mortes foram em motos, 19% eram pedestres, 13% de bicicleta e 11% de automóvel.

Já entre as mulheres 5% foram de moto, 9% eram pedestres, 1% de bicicleta e 2% de carro.

Novamente as estatísticas divulgadas não chegam a 100%. A Infosiga não disse por que só exemplificou 92% das vítimas.

Até agora a prefeitura de Santos não se posicionou.