Crime

Indígena é preso depois de estuprar a irmã em aldeia no litoral de SP

As informações foram divulgadas neste sábado (06)

Indígena é preso depois de estuprar a irmã em aldeia no litoral de SP - Imagem: reprodução
Indígena é preso depois de estuprar a irmã em aldeia no litoral de SP - Imagem: reprodução

Manoela Cardozo Publicado em 06/04/2024, às 15h10


Um homem indígena, de 41 anos, foi detido sob acusação de estuprar sua própria irmã, de 25 anos, na Aldeia Itaoca, localizada em Mongaguá, litoral de São Paulo.

Segundo informações divulgadas pelo G1 neste sábado (06), o indivíduo também foi denunciado pela vítima por ameaçá-la enquanto a agredia, apertando-lhe o pescoço e proferindo ameaças de morte: "Se você gritar eu te mato", teria dito ele à jovem.

O suspeito estava sendo procurado pela Justiça e foi capturado na Avenida São Paulo, no bairro Vera Cruz, na última sexta-feira (05), com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Conforme o registro policial o homem confessou o crime às autoridades e alegou ter cometido os atos sob a influência de álcool.

A vítima solicitou medidas de proteção contra seu irmão. O incidente ocorreu na aldeia situada na Avenida Marrocos, região rural de Mongaguá, em janeiro de 2023. Um boletim de ocorrência por estupro e violência doméstica foi formalizado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

Conforme relato contido no BO, a vítima informou à polícia ter sido violentada por seu próprio irmão na aldeia, logo após retornar de uma festa de Reveillón. A jovem afirmou aos agentes ter adormecido após as celebrações, mas ter despertado com o irmão, desprovido de vestimenta, sobre ela.

O homem teria despojado a irmã de suas vestes, acariciado seu corpo e praticado o ato sexual sem o uso de proteção. A vítima declarou que o agressor apertou seu pescoço e a ameaçou de morte, proferindo as palavras: "Se você gritar eu te mato".

Além disso, após o ocorrido, ele teria ameaçado outra mulher da aldeia, deixando claro que poderia repetir a ação. "Avisa para [a outra mulher] tomar cuidado que vou fazer com ela também", relembrou a vítima.