A influencer já havia atacado esposa de governador do Distrito Federal antes de proferir ofensas racistas a segurança de shopping
Maria Clara Campanini Publicado em 16/11/2024, às 16h04
Um recente escândalo começou em Santos, litoral de São Paulo, onde uma mulher, identificada como Lusimar Augustinho da Silva e conhecida nas redes sociais como "A Menina", foi flagrada em vídeo proferindo insultos racistas contra um segurança do Miramar Shopping. O incidente, ocorrido na última terça-feira, gerou indignação e levou a diversas manifestações de repúdio.
Lusimar, que possui uma significativa presença online com mais de 50 mil seguidores no Instagram, não é estranha a conflitos legais. Anteriormente, ela já havia sido denunciada por perseguição à advogada Mayara Noronha, esposa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Em abril deste ano, Noronha registrou um boletim de ocorrência contra Lusimar por stalking após ameaças constantes.
O episódio no shopping envolveu ofensas raciais direcionadas ao segurança, que foi chamado de "negro demônio" e acusado injustamente de intenções criminosas por ser supostamente estrangeiro. O Miramar Shopping, em resposta aos acontecimentos, expressou seu total repúdio a qualquer comportamento contrário aos seus princípios e assegurou apoio ao funcionário vitimado.
A repercussão do caso foi ampliada com a publicação das imagens nas redes sociais, onde outras pessoas também registraram o momento dos ataques verbais. A situação não apenas expôs questões raciais mas também incluiu ofensas xenofóbicas. Em resposta à situação, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que ainda não há registro formal dos fatos e incentivou a vítima a realizar a denúncia para que as investigações possam ser iniciadas.
Larissa Paz, secretária da Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos de Santos, manifestou seu veemente repúdio ao ocorrido, classificando-o como uma forma extrema de violência verbal e psicológica. Ela ressaltou a importância da denúncia ativa por parte da população ao testemunhar atos racistas e xenofóbicos.
O coordenador da Igualdade Racial e Étnica do município foi destacado para acompanhar o caso junto ao segurança envolvido. As autoridades reiteram que canais estão disponíveis para denúncias de racismo, como os números 181 e 190 da polícia militar.
Este incidente reforça a necessidade contínua de vigilância e ação contra o racismo e a xenofobia no Brasil, lembrando à sociedade que tais atitudes são inaceitáveis e passíveis de punição conforme as leis vigentes.
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