RESULTADOS

Santos registra queda de devedores no mês de julho

Dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC

Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay

Alanis Ribeiro Publicado em 20/08/2024, às 12h22


A cidade de Santos registrou uma nova redução de 0,40% na inadimplência em julho de 2024, após quedas em abril e maio e um aumento em junho. A região Sudeste apresentou uma diminuição de 0,96%, enquanto a média nacional teve um leve aumento de 0,01%.

Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que realizam o levantamento mensalmente.

Em julho de 2024, 41,25% dos adultos brasileiros estavam negativados, totalizando 67,98 milhões de consumidores. No último ano, a inadimplência em Santos caiu 6,42%, enquanto na região Sudeste a redução foi de 1,20%. No Brasil, houve um aumento de 0,38%.

Em Santos, a maior parte dos inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos (23,92%), com uma distribuição quase equilibrada entre gêneros: 52,43% mulheres e 47,57% homens.

Comparado a julho de 2023, o número de dívidas em atraso em Santos caiu 6,27% em julho de 2024. Em relação a junho de 2024, a redução foi de 1,40%. O tempo médio de atraso dos devedores é de 2 anos e 3 meses, com 41,48% dos casos durando de 1 a 3 anos.

Cada consumidor inadimplente em Santos tinha em média 2,118 dívidas em atraso em julho de 2024, abaixo da média da região Sudeste (2,129 dívidas) e acima da média nacional (2,099 dívidas).

Nicolau Miguel Obeidi, presidente da CDL Santos Praia, destacou para o g1 que o planejamento financeiro tem contribuído para a redução da inadimplência, evidenciado por uma queda de quase 7% no último ano, e ressaltou a importância de um bom controle de gastos e pagamentos.

A pesquisa também revelou que, em julho de 2024, cada consumidor negativado em Santos devia em média R$5.679,45. A distribuição das dívidas é a seguinte:

  • 23,79% com dívidas de até R$ 500;
  • 12,58% com dívidas de R$ 500,01 a R$ 1.000;
  • 19,79% com dívidas de R$ 1.000,01 a R$ 2.500;
  • 23,06% com dívidas de R$ 2.500,01 a R$ 7.500;
  • 20,79% com dívidas acima de R$ 7.500.

Os setores com mais dívidas em julho foram: bancos (80,95% do total), seguidos por outros setores (7,68%), comunicação (4,48%), água e luz (4,15%) e comércio (2,75%).