Trabalhadores portuários realizam greve no Porto de Santos

Três sindicatos de trabalhadores portuários aderiram à "cláusula de paz" proposta pela Justiça do Trabalho da 2ª Região, garantindo a manutenção de pelo menos 50% dos serviços no Porto de Santos durante a greve de advertência programada para hoje, das 7h às 19h. Essa mobilização, que responde às alterações nas relações trabalhistas sugeridas pelo Ceportos, teve uma audiência de conciliação na última sexta-feira (18). A cláusula, proposta pelo desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, estabelece uma multa de R$50 mil em caso de descumprimento.

A decisão foi tomada durante uma audiência de conciliação realizada na última sexta-feira (18). Os sindicatos que representam estivadores, operadores de guindastes e trabalhadores administrativos em capatazia concordaram com a proposta judicial. No entanto, os conferentes optaram por não participar do movimento grevista e não se posicionaram em relação à cláusula.

Por outro lado, o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), responsável por ajuizar o dissídio, rejeitou a sugestão de acordo, argumentando que a paralisação tem caráter ilegal e político. A situação evidencia o clima tenso nas negociações entre trabalhadores e empregadores no setor portuário.

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