Campeonato Brasileiro

Santos é punido após protesto da torcida em jogo clássico; veja restrições

A decisão aconteceu pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

O STJD puniu o Santos por causa do protesto que a torcida do clube realizou durante um clássico. - Imagem: reprodução I Instagram @santosfc

Juliane Moreti Publicado em 07/07/2023, às 17h59

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Santos por causa do protesto que a torcida do clube realizou durante um clássico no dia 21 de junho.

O jogo contra o Corinthians foi encerrado quando os santistas atiraram bombas e objetos no gramado, prejudicando o andamento do Campeonato Brasileiro. 

Com isso, o Santos foi condenado a perda de mando de campo e portões fechados por oito partidas também no Campeonato Brasileiro, além de uma multa de R$ 80 mil. 

Apenas o duelo contra o Goiás, neste domingo (09), será mantido por falta de tempo para alterar o estádio da partida, conforme informações do portal GE.

A 5ª Comissão Disciplinar do STJD, que esteve à frente do julgamento, baseou a decisão nos parágrafos I e III artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Nesse caso, trata de ''deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir'': desordens em sua praça de desporto e lançamentos de objetos no campo ou local do evento desportivo. 

''Entendo pela condenação. Portões fechados e perda de mando de campo. No jogo seguinte, entre Flamengo e Santos, ouvia-se um helicóptero rondando a Vila e a explicação dada por jornalistas é de que havia ameaças próximas'', comentou o relator do caso, Eduardo Mello. 

''É um estádio rodeado por casas. Se não determinar a perda de mando de campo isso pode continuar ocorrendo. Colocar em risco quem mora próximo e quem está trabalhando no estádio. A gente não quer punir o Santos. O Santos foi prejudicado pela sua própria torcida'', acrescentou. 

O votos foram acompanhados também pelo auditor João Gabriel Maffei e pelo presidente da 5ª Comissão Disciplinar do STJD, Otacílio Soares, além do advogado Marcelo Mendes, que representou o clube. 

No caso do relator, o ''sim'' para a disciplina demonstrou uma intervenção após a falha tentativa do clube de parar a torcida pelas atitudes que podem causar tragédias dentro de campo em jogos tão clássicos. 

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