Santos

Após causar pânico na vida de idoso criminoso é solto pela Justiça

Ele e outro criminoso assaltaram a senhora de 65 anos

Após causar pânico na vida de idoso criminoso é solto pela Justiça - Imagem: Reprodução/ G1
Após causar pânico na vida de idoso criminoso é solto pela Justiça - Imagem: Reprodução/ G1

Maria Clara Campanini Publicado em 20/08/2024, às 12h15


Após quatro meses presos, Eduardo Machado Lopes, foi solto pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). O homem tentou assaltar uma idosa de 65 anos, criminoso ficou paraplégico após ser baleado durante ação policial. Eduardo foi condenado a cumprir quatro anos, oito meses e 26 dias em regime semiaberto.

O companheiro do crime de Lopes, continua presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, onde Eduardo também cumpria a pena. Não foi possível o contato com o segundo réu, condenado a cinco anos e quatro meses de prisão no regime fechado.

De acordo com a defesa de Eduardo o benefício foi concedido por ele ser réu primário. O documento também conta com o estado físico dele, ficou paraplégico com troca de tiros. O comparsa não teve o benefício por ser reincidente.

Relembre a ocorrência

Lopes acabou por ser baleado após tentativa de roubou na Avenida Doutro Moura Ribeiro, no bairro Marapé, em Santos.  No dia 10 de abril, deste ano, a dupla tentou roubar a aliança da senhora, avaliada em R$5 mil.

De acordo com a sentença, o criminoso se aproximou pelas costas da vítima e levou o dedo a boca para tirar o anel com a boca. A vítima nervosa acabou gritando e Lopes ameaçou matá-la se não ficasse quieta. A dupla tinha um revólver falso.

Durante a abordagem dos criminosos, um policial militar à paisana que estava no lugar, ao ouvir gritos parou o carro e mandou os criminosos soltarem a idosa. Para fugir empurraram a senhora e correram para o outro lado da avenida. Então Lopes apontou a arma falsa para o policial que reagiu contra eles.

O tiro pegou na região do quadril, o outro se entregou. Lopes foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e foi levado à Santa Casa de Santos, onde ficou internado sob escolta.

Após receber alta, foi levado para o Centro de Detenção Provisória de São Vicente, e de acordo com TJ-SP, cumpriu o regime semiaberto até o último dia 16 de agosto, quando foi liberado pelo juíza da 2ª Vara Criminal do Foro de Santos, Dra  Lívia Maria de Oliveira Costa.