A EndoCaminhada Santos 2024 será realizada no próximo dia 23
Manoela Cardozo Publicado em 15/03/2024, às 10h56
A Campanha Março Amarelo em Santos já se tornou uma tradição, acontecendo anualmente no terceiro mês do ano para conscientizar sobre a endometriose, uma condição que afeta muitas mulheres e muitas vezes é diagnosticada tardiamente.
Conforme informações da Prefeitura, este ano, a EndoCaminhada Santos 2024 ocorrerá no dia 23 de março, com concentração a partir das 9h na Praça Luiz La Scalla (Aquário Municipal de Santos), e o percurso será em volta da praça, com acompanhamento de carro de som.
O evento, organizado pela associação Endomulheres com apoio da Prefeitura de Santos, é gratuito e aberto a todos que desejam apoiar a causa, com o objetivo de divulgar a doença e destacar a importância do diagnóstico precoce. Para aqueles interessados na camiseta oficial da campanha, é possível se inscrever através do link fornecido.
As camisetas, em número limitado, serão distribuídas durante a concentração da caminhada, e os participantes são incentivados a usar roupas e adereços na cor amarela.
A Campanha Março Amarelo é realizada em diversos países ao redor do mundo, e mais de 70 países terão suas mobilizações no mesmo período da caminhada em Santos. Desde 2019, Santos oferece atendimentos especializados para mulheres com endometriose.
Os atendimentos começam na policlínica de referência, e em casos de suspeita diagnóstica, as pacientes são encaminhadas ao Instituto da Mulher e Gestante para confirmação ou descarte da suspeita.
Para casos mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, que é realizada no Complexo Hospitalar dos Estivadores (CHE) através de laparoscopia, uma técnica minimamente invasiva por vídeo.
A endometriose é causada por células que, em vez de serem eliminadas durante a menstruação, se implantam em outras regiões pélvicas, como ovários, peritônio, bexiga e intestino.
Cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva apresentam endometriose, que pode causar sintomas como cólicas menstruais intensas, aumento do fluxo menstrual e até infertilidade.
O diagnóstico geralmente é feito através de ultrassonografia transvaginal, mas em casos mais complexos, podem ser necessários exames complementares, como ressonância pélvica. O tratamento varia dependendo da gravidade da condição, podendo envolver o uso de medicamentos ou cirurgia.
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