Além disso, a diminuição compromete o abastecimento de água e a pesca
Alanis Ribeiro Publicado em 16/09/2024, às 12h31
A extrema seca está gerando uma crise hídrica sem precedentes, afetando os principais rios da região Amazônica. Historicamente, diversos rios da maior floresta tropical do mundo estão com níveis de água alarmantemente baixos, de acordo com o 37º Boletim de Alerta Hidrológico publicado na sexta-feira (13).
Como resultado deste fenômeno, as comunidades ribeirinhas são afetadas de maneira drástica, prejudicando negativamente a economia e a biodiversidade local. Além disso, a diminuição compromete o abastecimento de água e a pesca
Rio Negro
Em Manaus, o Rio Negro está com nível de 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da normalidade para esta época do ano. O rio está diminuindo a uma taxa de 24 cm por dia, evidenciando a gravidade da seca.
Rio Solimões
Em Tabatinga, no Amazonas, o Rio Solimões atingiu -1,79 metros, o nível mais baixo desde o início das medições em 1983. Em Itapéua, também no Amazonas, o nível está em 2,3 metros, a terceira menor cota já registrada na história local, acentuando os desafios enfrentados pela população e pelo ecossistema.
Rio Acre
Em Rio Branco, no Acre, o Rio Acre está com 1,28 metros, a segunda menor cota já registrada, atrás apenas do recorde de 1,24 metros em 2022. Essa redução ameaça o abastecimento de água e a navegação na região.
Rio Amazonas
Em Óbidos, no Pará, o Rio Amazonas chegou a 1,17 metros, o menor nível para esta data desde 1967, destacando a intensidade e durabilidade da seca na bacia amazônica.
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