As câmeras de segurança da casa da vítima registraram o momento do brutal assassinato
Manoela Cardozo Publicado em 25/07/2023, às 09h05 - Atualizado às 10h01
Em 21 de dezembro de 2020, Bruno Eustáquio Vieira, de 23 anos, encontrou-se com sua mãe, Márcia Lanzane, de 44 anos, na residência onde moravam juntos, resultando na trágica morte da mulher que lhe deu a vida.
De acordo com informações do Aventuras na História, eles residiam na cidade de Guarujá, localizada no litoral paulista.
No primeiro relato dado por Bruno aos policiais sobre o ocorrido naquela noite, ele alegou ter encontrado sua mãe caída, já sem vida.
Já em um segundo relato, ele acrescentou que se tratava de uma morte acidental, na qual Márcia teria caído abruptamente e falecido ao bater a cabeça no chão.
Entretanto, a descoberta posterior de câmeras de segurança internas fez a polícia mudar a abordagem do caso.
Apesar de Bruno ter manifestado empatia nas redes sociais, publicando lamentações e fotos ao lado de sua mãe, os momentos finais entre os dois chamaram a atenção dos investigadores pela falta de afeto, resultando em uma briga prolongada.
Uma câmera instalada na sala da residência registrou o início da briga entre Bruno e sua mãe em um corredor, às 21h17 daquele dia. As imagens capturaram os membros inferiores de ambos, indicando uma possível luta corporal com intensidade.
Nos primeiros minutos, suas pernas se empurram, sugerindo o início de uma briga. Pouco depois, Bruno fecha a porta, o que se tornou o ponto central da investigação, pois não há evidências iniciais sobre o que aconteceu durante esse período.
A porta só foi reaberta às 22h38, momento atribuído ao fim das agressões pela investigação, com Márcia caída ao fundo.
No entanto, após o conflito, o comportamento de Bruno foi incomum. Ao se retirar e passar pelo corpo da mãe, ele simplesmente vai até a sala e assiste televisão por aproximadamente quatro minutos, ignorando o suposto acidente fatal da mãe e demonstrando falta de empatia.
Com base no acesso às imagens, o inquérito decidiu indiciar Bruno por homicídio doloso, caracterizado por haver intenção de matar.
O Ministério Público apontou incompatibilidade em relação aos bens materiais, o que também pode estar relacionado ao caso. Contudo, Bruno permanece foragido até os dias de hoje.