A operação ocorreu na manhã desta segunda-feira (29) em Praia Grande, Itanhaém e Capivari (SP)
Maria Clara Campanini Publicado em 29/07/2024, às 17h06
A operação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, ocorreu nesta segunda-feira (29), contra um grupo especializado em desmanchar veículos roubados e furtados na Baixada Santista, litoral de SP. De acordo com o Ministério Público, quatro pessoas foram presas nas cidades de Praia Grande, Itanhaém e Capivari.
Segundo o órgão, 22 mandados de busca e apreensão foram executados em imóveis nos três municípios. A ação do Gaeco teve a ajuda da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo.
Participaram da operação 12 integrantes do Ministério Público do Estado de São Paulo, três equipes de peritos da Polícia Técnica, 60 policiais militares do 2º BAEP e 34 policiais rodoviários federais. Eles foram divididos em seis equipes operacionais e contaram com cinco especialistas em identificação veicular.
Segundo os agentes, os membros investigados possuem mais de dez depósitos e galpões em Praia Grande e Itanhaém. Os criminosos também teriam efetuado pagamentos a agentes públicos para operarem sem interferência do Estado.
De acordo com o inspetor da PRF, alguns mandados foram cumpridos em desmanches nos municípios, enquanto outros foram cumpridos nas residências dos investigados.
Em entrevista à TV Tribuna, a PRF afirmou: “A Polícia Rodoviária Federal foi acionada por ter servidores especializados em identificação de veículo automotor. Eles conseguiram observar alguns indícios de falsificação [...]. O IC [Instituto de Criminalística] está aqui para confirmar essas irregularidades ou não”.
Segundo o Ministério Público, nesta manhã (29), quatro dos investigados foram presos em flagrante por receptação e posse de arma de fogo de uso restrito.
O inspetor ainda informou que foram apreendidos dois revólveres e uma arma longa, ambas legalizadas. Até o momento desta reportagem, quatro caminhões tinham sido enviados ao Instituto de Criminalística para análise.