Guerra

Idosa israelense é liberta pelo Hamas e relata o que passou como refém

Yocheved Lifshitz, de 85 anos, costumava ajudar palestinos doentes em Gaza

O marido dela, Oded, segue refém do Hamas - Imagem: Twitter
O marido dela, Oded, segue refém do Hamas - Imagem: Twitter

Karina Faleiros Publicado em 24/10/2023, às 13h27


Yocheves Lifshitz, de 85 anos, foi a primeira refém a falar publicamente após ser colocada em liberdade desde o início da guerra entre o grupo terrorista Hamas, e Israel.

Em entrevista, em um hospital em Tel Aviv, ela contou a jornalistas nesta terça-feira (24), que foi agredida dentro do cativeiro, no momento em que foi capturada e colocada na garupa de uma moto, no kibutz Be’eri, no sul de Israel, que ela ajudou a fundar e que foi um dos invadidos pelo grupo terrorista durante os ataques de Hamas em 7 de outubro.

Segundo o g1, a idosa foi levada junto a um grupo de 25 reféns a um emaranhado de túneis que o Hamas controla, já na Faixa de Gaza. Ela passou 15 dias no local onde foi sequestrada e foi libertada na segunda-feira junto de outra israelense, também idosa.

No cativeiro, a idosa afirma que foi agredida com varas. Sua filha, Sharone Lifshitz, traduziu o seu discurso:

“Ela foi colocada na garupa de uma motocicleta com o corpo para um lado e as pernas do outro, e foi levada por um campo com um homem na frente e um homem atrás dela. Enquanto ela estava sendo levada, ela foi agredida com um pedaço de pau, até chegar nos túneis”, citou.

O marido da idosa, Oded, de 83 anos, também foi sequestrado e segue em cativeiro.