Notícias

O que aconteceria se Santos inundasse? Especialistas mostram mar invadindo cidade

Segundo levantamento, Santos é uma das 100 cidades do mundo que podem ser inundadas com avanço da crise climática

O que aconteceria se Santos inundasse? Especialistas mostram mar invadindo cidade - Imagem: Reprodução/Instagram
O que aconteceria se Santos inundasse? Especialistas mostram mar invadindo cidade - Imagem: Reprodução/Instagram

Manoela Cardozo Publicado em 21/07/2024, às 15h38


A cidade de Santos, no litoral paulista, está entre as 100 cidades de 39 países que correm o risco de ver seu litoral inundado devido ao avanço do nível do mar, de acordo com dados atualizados pela Climate Central, uma organização não governamental que estuda os impactos das mudanças climáticas nas áreas costeiras.

O mapeamento da Climate Central é baseado em informações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Nos últimos 30 anos, o nível do mar já subiu 9 centímetros e as estimativas indicam que essa elevação pode chegar a 80 centímetros até o ano de 2100.

Esse aumento significativo representa uma ameaça crescente para as cidades costeiras, como Santos, que está entre as sete cidades brasileiras identificadas como vulneráveis a essas mudanças.

A Climate Central, formada por cientistas e comunicadores independentes, tem como missão mapear os impactos das mudanças climáticas e como esses fenômenos afetam a vida das pessoas. A organização não possui fins lucrativos e se descreve como "neutra em termos de políticas".

Seu trabalho envolve a utilização de ciência, big data e tecnologia para criar histórias e imagens que tornam as mudanças climáticas mais pessoais e compreensíveis, além de destacar as ações que podem ser tomadas para mitigar os efeitos.

O estudo da Climate Central visa aumentar a conscientização sobre os riscos do avanço do mar e a necessidade urgente de ações para proteger as áreas costeiras e suas comunidades. A situação de Santos é um alerta para outras cidades litorâneas, que também podem enfrentar desafios semelhantes no futuro próximo se não houver uma intervenção eficaz.