Golpistas são presos em flagrante pela Polícia Civil após tentativa de vender casa alheia
Marina Milani Publicado em 28/04/2024, às 13h00
Um casal de idosos, com idades de 63 e 73 anos, protagonizou um verdadeiro ato de bravura ao desmascarar golpistas que tentavam vender a casa de herança da família em Mongaguá, no litoral de São Paulo, pela internet. O casal descobriu o esquema fraudulento quando percebeu que a residência estava sendo anunciada por desconhecidos em redes sociais, e agiu rapidamente para evitar o golpe.
O anúncio da venda da casa na Avenida Sorocabana, no bairro Agenor de Campos, foi feito por meio de um perfil falso criado por Pedro Alexandro Oliveira, de 41 anos. Ele e sua companheira, Suzana de Almeida Oliveira, de 39 anos, alegavam estar pedindo R$ 115 mil pelo imóvel.
Os golpistas foram presos em flagrante pela Polícia Civil após uma ação meticulosa do casal de idosos e uma operação planejada pelos policiais. Os donos da casa, ao perceberem a fraude, agiram como se estivessem interessados na compra do imóvel para flagrar os criminosos.
A descoberta do golpe se deu quando a idosa, de 63 anos, foi avisada por um conhecido sobre o anúncio da venda da casa em um grupo do Facebook. Após verificar o perfil falso "Paulo Santos", a mulher entrou em contato e marcou uma visita ao imóvel, acompanhada pelo marido de 73 anos.
Ao chegarem ao local, os idosos se depararam com outros dois interessados no imóvel e logo explicaram que se tratava de um golpe, pois a casa não estava à venda. Pouco depois, Suzana e Pedro chegaram ao local, com ela se apresentando como "Paula", alegando ser uma funcionária encarregada de mostrar o imóvel.
Os proprietários da casa acionaram a polícia e relataram que acreditavam que os golpistas haviam trocado o cadeado do portão de entrada. A versão dos idosos foi confirmada por um comerciante que também caiu no golpe e estava no local para visitar o imóvel.
Suzana admitiu à polícia que a ideia de vender a casa foi de Pedro, e que ele criou o perfil falso para anunciar a venda. Pedro, por sua vez, confessou ter criado o perfil "Paulo Santos" e anunciado a venda da casa em grupos do Facebook, apresentando-se como o proprietário em alguns casos e como corretor em outros.
A defesa do casal tratou o caso como um "incidente", afirmando que eles agiram de boa-fé e não têm envolvimento com atividades ilícitas. A investigação está em andamento para esclarecer todos os aspectos relacionados ao incidente e determinar a verdade dos fatos.
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