Denúncia inesperada impede possível ataque em escola do litoral de SP

O adolescente foi encaminhado à Fundação Casa de Peruíbe, uma cidade vizinha, onde ficará sob custódia

Denúncia inesperada impede possível ataque em escola do litoral de SP - Imagem: Reprodução | Guilherme Lucio da Rocha / G1
Denúncia inesperada impede possível ataque em escola do litoral de SP - Imagem: Reprodução | Guilherme Lucio da Rocha / G1

Marina Milani Publicado em 19/06/2024, às 12h00


Um adolescente de 16 anos foi apreendido na tarde de segunda-feira (17) em Registro, no litoral de São Paulo, após uma denúncia feita pela própria mãe. A mulher descobriu que o filho estava aprendendo a confeccionar uma bomba caseira e planejava utilizá-la em uma escola.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a denúncia foi registrada na delegacia eletrônica em 13 de junho. No relato, a mãe informou que o adolescente estava assistindo a tutoriais no YouTube para fabricar uma bomba caseira. Quando confrontado, o jovem revelou seu desejo de jogar a bomba na escola onde estudava.

Após receber a denúncia, agentes do 1º Distrito Policial de Registro foram até o endereço informado, mas não encontraram o adolescente. No entanto, durante a busca, foram apreendidos um cartucho de espingarda calibre 12 carregado, um canivete e um aparelho de medir pressão. Com essas evidências, foi determinada a internação provisória do adolescente, que foi cumprida na última segunda-feira na escola do jovem.

O boletim de ocorrência também revelou que o adolescente tinha um histórico de comportamento violento, incluindo agressões à mãe. Além disso, ele passava por acompanhamento psicológico e era assistido pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar e o Posto de Saúde do município.

O adolescente foi encaminhado à Fundação Casa de Peruíbe, uma cidade vizinha, onde ficará sob custódia. A situação ressalta a importância da vigilância dos responsáveis e da atuação das autoridades em prevenir tragédias nas instituições de ensino, reforçando a necessidade de apoio psicológico e social para jovens em situações de vulnerabilidade.