O crime teria acontecido em 12 de julho de 2023, durante uma festa no bairro Balneário Praia do Pernambuco
Marina Milani Publicado em 03/02/2024, às 08h42
O chocante caso de uma mulher de 33 anos, que alega ter sido estuprada por 12 homens, incluindo 11 policiais militares, durante uma festa em Guarujá, no litoral de São Paulo, tem ganhado destaque nacional. Os detalhes perturbadores desse incidente começaram a emergir, revelando uma série de eventos angustiantes.
A vítima afirma ter sido dopada durante a festa, onde os homens teriam formado uma fila para cometer o estupro. Mesmo mantendo alguns momentos de consciência, ela tomou a decisão de interromper a gestação resultante do estupro por vontade própria, após o quarto mês.
Diante dessas acusações graves, a Polícia Militar iniciou uma sindicância para investigar a possível participação de seus agentes no crime. Paralelamente, a Polícia Civil está conduzindo uma investigação mais aprofundada para esclarecer os detalhes do ocorrido.
O crime teria acontecido em 12 de julho de 2023, durante uma festa no bairro Balneário Praia do Pernambuco. A vítima, convidada para o evento, alega ter sido dopada enquanto ingeria bebidas alcoólicas e, após uma relação consensual com um dos presentes, foi estuprada pelos demais enquanto estava inconsciente.
Ao descobrir a gravidez em dezembro do ano passado, a mulher decidiu interromper a gestação, mas se deparou com a exigência legal de registrar um boletim de ocorrência sobre o estupro. Esse boletim foi feito na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, embora inicialmente tenha sido breve e sem detalhes, devido ao medo de represálias.
O advogado da vítima, Allan Kardec Campo Iglesias, destacou a natureza intimidadora do primeiro boletim de ocorrência e a falta de detalhes, ressaltando o temor da cliente.
Contudo, a situação se tornou ainda mais complexa quando os suspeitos, através de um policial militar não diretamente envolvido, tentaram suborná-la com valores entre R$ 20 mil e R$ 30 mil para evitar a denúncia à Polícia Civil.
Fingindo negociar, a vítima buscou obter mais informações sobre os autores do crime. Conversas por meio de mensagens, cujos prints foram obtidos pelo portal g1, mostram as tentativas de suborno. A Polícia Civil está investigando o caso como estupro de vulnerável, enquanto a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) informou que exames sexológicos e médicos foram requisitados.
A Polícia Militar, por sua vez, instaurou uma sindicância para apurar a possível participação dos policiais no crime. A deputada estadual Beth Sahão (PT) enviou o caso à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo e à SSP-SP, solicitando uma apuração rigorosa da denúncia. Esses acontecimentos levantam preocupações sobre a segurança e integridade das vítimas, bem como sobre a conduta dos agentes envolvidos.
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