Uma garota de programa queria R$300 mil para afirmar que foi estuprada pelo empresário
Redação Publicado em 10/10/2023, às 09h19
Um áudio a que a reportagem teve acesso, deu um novo capítulo ao caso de Thiago Brennand, preso, acusado de seis supostos estupros, já que ele mostra que o empresário pode ter sido vítima de tentativa de extorsão.
Na gravação (ouça mais abaixo), é possível ouvir áudios de duas pessoas que indicam que um grupo de prostitutas tramava uma cilada para "arrancar uma grana preta" dele.
Uma dessas pessoas, uma mulher que foi identificada como Amanda Romata, tenta convencer uma garota de programa a aceitar R$150 mil para denunciar Thiago Brennand sobre suposto estupro e espancamento. No diálogo, a jovem insiste no plano, mas a prostituta quer mais. A garota fala em R$300 mil.
Na sequência, as duas discutem sobre a tal possibilidade de "arrancar uma grana preta" de Brennand. Amanda diz que a negociação teria que envolver os advogados delas e do empresário.
Para estimular a garota de programa a fazer parte da trama, a cafetina usa vários argumentos. Até que, a prostitua se nega e afirmar que por R$150 mil ela não faria nada.
Por R$150 mil eu não consigo nem proteger minha família", diz a mulher no áudio.
Na gravação, a jovem aparenta temer represália de Thiago Brennand e alega que precisaria de R$300 mil para fazer o "serviço". A mulher manifesta medo de enfrentar "um inimigo desse porte".
Além dos áudios reveladores, a reportagem também teve acesso às mensagens trocadas entre Amanda Romata e uma das mulheres que diz ter sido estuprada por Thiago Brennand. Uma fonte ligada à Amanda vazou os prints.
O diálogo diálogo entre elas é parecido com o áudio e gira em torno de um plano para extorquir o empresário.
Nas mensagens trocadas entre Amanda e a garota de programa Rafaela Lansing - que pediu R$300 mil para extorquir o empresário Thiago Brennand, Amanda tenta convencer a prostituta a fazer pressão sobre o empresário para que ele pague o valor discutido, evitando que a garota de programa vá à Polícia Civil e formalize a falsa denúncia.
As mensagens teriam acontecido em um grupo de WhatsApp criado por Helena Gomes, do episódio na academia de São Paulo, Body Tech.
De acordo com o que ela revelou em entrevista ao influencer Beto Ribeiro, em canal do YouTube, foi ela mesma que criou para reunir as supostas vítimas.
É importante citar que, segundo a Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 - Art. 339 do Código Penal, é considerado crime realizar uma "denunciação caluniosa", quando a pessoa "dá causa a uma investigação policial contra alguém, ou seja, o boletim de ocorrência falso registrado acaba resultando em uma instauração de inquérito policial, imputando um crime à alguém que a pessoa sabe que é inocente". Aos que praticam tal crime, a pena é de reclusão de dois a oito anos e multa.
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