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Morte de adolescente agredido pelas costas em escola gera protestos; saiba detalhes

O menino sofria bullying de colegas dentro de escola estadual em Praia Grande

Morte de adolescente agredido pelas costas em escola gera protesto; saiba detalhes - Imagem: reprodução Freepik
Morte de adolescente agredido pelas costas em escola gera protesto; saiba detalhes - Imagem: reprodução Freepik

Manoela Cardozo Publicado em 19/04/2024, às 08h30


Um grupo se congregou em frente à Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto na última quinta-feira (18) para demandar justiça no caso de Carlos Teixeira, um estudante de 13 anos que faleceu uma semana após ter sido alvo de um incidente onde colegas saltaram sobre suas costas dentro das instalações educacionais em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

De acordo com informações do G1, o jovem veio a óbito após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na terça-feira (16), enquanto estava sob cuidados médicos na Santa Casa de Santos.

A família suspeita que a morte seja resultado direto da agressão que ele sofreu. O incidente foi reportado à Polícia Civil, e a causa do óbito ainda está sob investigação.

O pai da vítima, Julisses Fleming, relatou que Carlos vinha sofrendo bullying e já havia sido agredido por outros alunos anteriormente. Ele afirmou que sempre que seu filho mencionava alguma agressão, ele comparecia à escola. No entanto, segundo ele, nenhuma ação era tomada pela direção da instituição.

"Me sinto acabado e destruído [...]. O meu filho estava sofrendo bullying. O meu menino estava em estado de pânico o tempo todo", afirmou.

Imagens capturadas pela equipe de reportagem mostram uma multidão clamando por justiça. Além disso, é possível observar a presença de equipes da Polícia Militar (PM) e da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) formando uma barreira diante da escola estadual.

A viatura da ronda escolar solicitou reforço de outras equipes policiais e da Guarda Civil Municipal (GCM) por volta das 16h11. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, embora os ânimos estivessem exaltados, não houve confronto físico com a GCM.

As autoridades municipais afirmaram que as equipes permanecem no local para assegurar a integridade física dos manifestantes, alunos, professores e funcionários. O Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe) monitora o protesto através de câmeras de vigilância.