Oratória é uma importantíssima competência para a carreira

Você sabia que Jack Welch, um dos mais importantes líderes empresariais da história mundial, conhecido CEO da General Electric, atribuía seu sucesso profissional à sua habilidade de falar em público? 

Sabia também que Warren Buffett, um dos mais bem-sucedidos investidores do planeta, afirma que desenvolver o poder da oratória é essencial para se destacar na carreira? E você, como tem se saído com a sua comunicação? 

Havia resistência com a oratória 

Ainda hoje, ao mencionar que sou professor de “oratória”, percebo que algumas pessoas não estão familiarizadas com o termo. Geralmente, a explicação rápida de que é a “arte de falar em público” ajuda a esclarecer. Julgavam ser relevante apenas para advogados, políticos e pregadores. 

Era comum ouvir algumas pessoas dizerem: “Ah, não vou fazer curso de oratória porque não sou político”. “Não preciso aprender oratória porque não vou pregar nas igrejas, nem fazer sustentação oral nos tribunais”. 

Para afastar essa ideia equivocada, denominei meu curso de “Expressão Verbal”, nome que permanece por 50 anos. A boa notícia é que a nova geração não tem essa percepção. Hoje, posso falar em “oratória” com naturalidade e ser mais facilmente compreendido. Tanto assim que incluí esse termo no título de alguns de meus livros, e o sucesso de vendas confirma que a resistência está ficando no passado. 

Por que a oratória é essencial? 

Os profissionais perceberam que o conhecimento profundo em sua área de atuação é indispensável. Quem não dominar o que faz corre o risco de ser substituído por alguém mais capacitado. Só o conhecimento técnico, porém, não basta. Ao ascender na hierarquia das organizações, a habilidade de se comunicar torna-se decisiva. 

Como convencer pares e superiores sem o domínio da arte de falar em público? Como um gestor pode motivar, liderar e inspirar sua equipe sem dominar os segredos da boa comunicação? Grandes líderes empresariais, políticos e religiosos têm algo em comum: são exímios comunicadores. 

Essa competência, entretanto, não se limita a esses grupos. Ela está presente na atuação de advogados, médicos, professores, jornalistas — enfim, acompanha todos os profissionais que, em algum momento, precisam dirigir-se a uma plateia. Mesmo aqueles que detestam falar em público entendem que essa habilidade é indispensável para o crescimento profissional. 

Superando o medo de falar em público 

“Não há como fugir”. Essa é uma frase que ouço com frequência. Muitos profissionais me procuram, confessando o desconforto ou mesmo o pavor de falar diante de uma plateia. Eles sabem que, sem essa competência, estão comprometendo a carreira. Por isso, gostando ou não, entram de cabeça no aprendizado.

Curiosamente, depois de aprenderem a se sentir à vontade com o microfone, quase todos afirmam: “Por que não fiz esse curso antes?” Muitos passam a buscar ativamente oportunidades para falar. Essa transformação é possível e acessível a qualquer um disposto a superar suas limitações. 

Exemplos inspiradores 

Nem todas as pessoas nascem com o dom da oratória. Mahatma Gandhi é um exemplo clássico. Em sua primeira sustentação oral como advogado, ele tremia tanto que não conseguiu segurar as folhas do discurso. Com disciplina e perseverança, todavia, transformou-se em um dos maiores líderes da história, inspirando milhões ao redor do mundo. 

A história de Gandhi nos mostra que não importa onde estamos agora. O que deve ser considerado é o quanto estamos dispostos a crescer. E essa é uma decisão que depende apenas da vontade e da dedicação de cada um. 

Hora de agir 

Estamos em uma época de reflexões, na qual costumamos fazer um balanço das realizações e planejar o próximo ano. Inclua o desenvolvimento da comunicação em suas prioridades. Há diversos livros e cursos à disposição. Avalie a experiência do profissional que pode lhe ajudar e comece agora mesmo. 

Não importa se você sente grande dificuldade ou se já tem alguma experiência. Sempre há espaço para melhorar. Às vezes, um pequeno ajuste pode fazer toda a diferença. Quem sabe esse não seja o seu caso? 

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