LGBTQIAP+

Guarujá cria Conselho Municipal da Diversidade Sexual

O órgão será responsável pela execução e fiscalização de políticas municipais voltadas para o tema

Guarujá cria Conselho Municipal da Diversidade Sexual - Imagem: Reprodução/Prefeitura de Guarujá
Guarujá cria Conselho Municipal da Diversidade Sexual - Imagem: Reprodução/Prefeitura de Guarujá

Manoela Cardozo Publicado em 11/06/2024, às 09h37


Durante o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, a Prefeitura de Guarujá instituiu o Conselho Municipal dos Direitos da Diversidade Sexual (CMDDS) para promover, implementar e supervisionar políticas públicas destinadas à população LGBTQIAP+ da cidade.

De acordo com a Prefeitura, a Lei 5.223/2024, sancionada pelo prefeito e publicada no Diário Oficial de Guarujá na quarta-feira (05), estabelece a formação do CMDDS.

O CMDDS será constituído por 36 conselheiros, divididos igualmente entre representantes do poder público e da sociedade civil.

Os 18 conselheiros do poder público representarão órgãos de saúde, educação, assistência social, cultura, turismo, jurídico, desenvolvimento econômico, segurança pública e direitos humanos. Os 18 conselheiros da sociedade civil serão indicados por movimentos, coletivos e organizações LGBTQIA+, sendo divididos em titulares e suplentes.

A estrutura do CMDDS incluirá uma Diretoria Executiva, composta por presidente, vice-presidente, e primeiro e segundo secretários, eleitos pelos conselheiros titulares. Haverá também comissões de trabalho e um colegiado, com reuniões mensais para discutir e deliberar sobre as políticas e ações necessárias.

O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuci) destacou a importância do CMDDS como um avanço significativo na garantia dos direitos da população LGBTQIAP+.

Ele explicou que a criação do conselho foi resultado de consultas com coletivos ligados à causa, reforçando o compromisso da administração municipal com a inclusão e a proteção dos direitos dessa comunidade.

A criação do CMDDS é especialmente significativa no contexto histórico do Mês do Orgulho, que remonta à Revolta de Stonewall em 28 de junho de 1969, quando a comunidade LGBTQIAP+ de Nova Iorque se rebelou contra a violência policial no bar Stonewall Inn. Esse evento marcou o início do movimento de luta pelos direitos LGBTQIAP+ e estabeleceu o Dia Internacional do Orgulho.